Em um Decreto no dia de hoje (03), O Prefeito do Município de Alagoa Grande no Brejo Paraibano, Antônio da Silva Sobrinho (PP), decretou o fechamento das igrejas em todo o território do Município no período compreendido entre 04 a 21 de Junho.
O que chega a ser incoerente, já que o mesmo Prefeito homologou a Lei 05/2021 de autoria do Vereador e Presidente da Câmara Marcos de Zumbi, que torna as igrejas como serviço essencial em tempos de calamidade pública e pandemia.
O Pastor Titular da Igreja Congregacional de Alagoa Grande -PB, José Douglas Machado Marques que também é Representante do Conselho de Pastores de Alagoa Grande, não se calou e emitiu a seguinte nota em sua Rede Social:
"Nota a quem possa interessar:
A Igreja Congregacional de Alagoa Grande entende o momento que estamos passando e se solidariza com as famílias de todo o município.
Porém ficamos surpresos com o decreto municipal 55 2021, publicado hoje 03.06.2021, quando fomos pegos de surpresa com o fechamento total das Igrejas de acordo com o artigo 3 deste mesmo decreto. Entendemos que de acordo com o projeto de Lei 05/2021 de autoria do vereador Marcos do Zumbi, projeto este aprovado na câmara municipal e sancionado pelo Senhor Prefeito constitucional de Alagoa Grande, as Igrejas tornaram-se essenciais em tempo de pandemia etc... e ai? que essencialidade é esta?, não entendi! As igrejas vem cumprindo fielmente os decretos editados, seguindo todas as normas estabelecidas, e o decreto não fala nem da possibilidade de gravações de cultos, vejo em tal ação uma total falta de sensibilidade com as autoridades religiosas do município, e com as Igrejas que promovem o bem estar espiritual de todos os seus membros e sociedade, gostaria que a equipe jurídica da prefeitura como os responsáveis por este decreto pudesse rever este ato inconstitucional já que há uma lei, no município como citado acima que reconhece tal instituição como essencial.
No mais repito! nossa Igreja promove a paz e continuará promovendo, porém promover a paz, não significa ficar em silêncio.
José Douglas Machado Marques
Pastor Titular da Igreja Congregacional de Alagoa Grande -PB"
Depois dessa nota, fica até difícil relatar algo, já que o próprio Governador do Estado João Azevedo, liberou Missas, cultos e quaisquer cerimônias religiosas presenciais com ocupação de 30% da capacidade do local. Nos dias 5, 6, 12 e 13 de junho, as cerimônias poderão ocorrer de forma virtual, mantendo-se as atividades de preparação, gravação e transmissão, além das ações de assistência social e espiritual.
Em resumo, essa é uma decisão do Próprio Prefeito Sobrinho, onde como já falamos, vai contra Leis sancionadas por ele mesmo a exemplo da Lei que torna essencial a atividade religiosa durante o período de Calamidade Pública e Pandemia. Veja a Lei abaixo:
Boa noite a todos sou o juremeiro marconi da cidade de alagoa grande se as igrejas evangelicas tiverem direito a cultos aberto ao publico nos que fazemos parte das RELIGIOES espiritualistas (candomble,umbanda e jurema)tambem fazemos o social e temos os mesmos direitos contitucionais
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